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domingo, 16 de junho de 2019

♫Problema seu♫

Alcymar Monteiro também é campeão de hits por essas épocas nas boas festas juninas. Esta é uma das canções mais recentes de seu rico repertório. Composição do sanfoneiro Flávio Leandro, essa canção fala de um amor despedaçado, de alguém que tentou, chegou a seu limite e, mesmo assim, não conseguiu estabelecer paz e estabilidade numa relação a dois.

Ao contrário disso, só esbarrou em desenganos e decepções. A tristeza é imprescindível, mas o tempo dela, quem diz somos nós. É o poder de uma canção junina que canta o desamor, mas com este ritmo alegre que é o forró e que deixa a sempre mensagem de que tudo continua e de que outro amor pode surgir.

Problema seu
Flávio Leandro

Já te mandei mil flores
E até paguei promessa
Já me virei em quatro
Mas no seu teatro
eu já chorei à beça

Eu já quebrei a cara
Tentando te esquecer
Já me humilhei horrores
Perdi meus valores
Pra encontrar você

Quase virei bagaço
Mas tudo foi em vão
E pra curar o tédio
O melhor remédio
É outra paixão

Vou arrumar meu mundo
Mudar a vida toda
A regra agora é
Só quero quem me quer
E que você se exploda

Quando você
Lembrar da gente e perceber que deu bobeira
Pode chorar
Pode bater na porta pode me chamar
Não tem mistério

A vida é sua e o problema é seu
Pode gritar, pode fazer de tudo
Eu te prometo ficar surdo e mudo
As dores desse amor, só quem sabe sou eu

Um forte abraço a todos!

domingo, 24 de junho de 2018

♫Asa branca♫

E no dia de São João não poderia faltar este que é o hino do Nordeste e um dos maiores clássicos deste país. Achei curioso que até hoje nunca havia comentado sobre esta canção, a mais conhecida de Luiz Gonzaga. Assim como Gilberto Gil, também tenho outras dele das quais gosto mais, mas não podemos negar que Asa branca tornou-se uma verdadeira aula sobre o Sertão brasileiro por se tratar de um retrato cantado sobre as dores da terra e a saudade.

E este clássico (que já tem mais de 70 anos), já foi regravada por vários nomes, como Fagner, Dominguinhos, Elba Ramalho, Zé Ramalho, Alcymar Monteiro, Gilberto Gil, até nomes não muito próximos deste ritmo como Maria Bethânia, Elis Regina, Caetano Veloso, Nelson Gonçalves, Lulu Santos, Raul Seixas, Chitãozinho e Xororó, Ney Matogrosso. Até os Beatles a regravariam, segundo boato da década de 60. A verdade é que sempre é cantada pelos cantores, não apenas nesta época, reforçando a ideia de que figura entre as 20 canções mais lembradas de nossa música, em qualquer lista criada sobre este tema.

Asa branca
Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.

Quando oiei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu preguntei, a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Hoje longe muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Para mim vorta pro meu sertão

Quando o verde dos teus oios
Se espaiar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração

Um forte abraço a todos!

domingo, 25 de junho de 2017

♫Casa abandonada♫

De Alcymar Monteiro curto bastante algumas canções românticas e em especial esta em que mistura guitarra e sanfona em algumas frases musicais. O clipe que passava na época em que foi lançada, em 2001, também era bastante legal, onde retratava junto, com sua letra, imagens bastante regionais.

A letra de Casa abandonada fala de saudade na parte mais profunda da alma. Aquela saudade sem cura, naquele personagem que repara pela janela, nos caminhos mais distantes, na esperança da volta que devolve o brilho ao olhar. As prosopopeias em volta da rede, roseira, do passarinho, da casa, enfim tornam esse clima nordestino ainda mais vibrante nesta bela canção de Alcymar.

Casa abandonada
Alcymar Monteiro

Saudade meu bem saudade
Saudade do meu amor
Que um dia foi sim bora
Nenhuma carta deixou

Passo o dia na janela tentando desparecer
Cominando, relembrando, rebuscando
Me perco te procurando me lembrando de esquecer
O tempo todo, todo tempo só pensando
Me pego me perguntando onde andara você

A rede armada balançando sem ninguém
Nossa casa abandonada pergunta quando cê vem
Nossa roseira já morreu de solidão
Tal e qual meu coração
Também não tem mais ninguém
O passarinho lá na copa do moquém
Vive cantando vem vem
Todo o dia, o dia todo
Chamando e você não vem

Um forte abraço a todos!

domingo, 26 de junho de 2016

♫Ela nem olhou pra mim♫

Clássico do repertório de Petrúcio Amorim, sucesso na voz de Jorge de Altinho e depois com Alcymar Monteiro, encerra o mês de junho, quando dedicamos às canções locais que, juntamente com as bandeiras, as comidas de milho, as tradições nordestinas embelezam essa terra onde o forró é o pai da alegria.

Mas, a letra de Ela nem olhou pra mim contradiz um pouco dessa alegria, embora cantada em um ritmo alegre. Trata-se de um grito de decepção por alguém que caprichou no visual, alugou o espelho e nem se quer chamou a atenção daquela paquera tão desejada. Com quantos isso não aconteceu?

Ela nem olhou pra mim
Petrúcio Amorim

Ela nem olhou pra mim, ela nem ohou pra mim
passei horas no espelho me arrumando o dia inteiro
e ela nem olhou pra mim

Como quem guarda lembrança abracei a esperança
confiei num grande amor
Esperei o dia inteiro tomei até banho de cheiro
parecendo um sonhador

Quando a vi na euforia coração de alegria
vibrou mais que bandolim
chegou feito uma princesa coroada de beleza
nem se quer olhou pra mim

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 2 de junho de 2015

Os Intérpretes do Brasil - 46

Mês de junho e como é comum em todo ano, dedico a maioria das postagens a artistas reginonais que, com sua cultura, bebem da fonte junina enriquecida por Luiz Gonzaga e o Nordeste se aquece em uma fogueira musical.

E nesta fogueira, onde a brasa é mantida por belíssimas notas musicais, não pode faltar artistas como Alcymar Monteiro que tem uma agenda de shows bastante apertada, pelo grande intérprete que se tornou, não apenas aqui no Nordeste, mas em todo Brasil.

E como é típico desta série, três canções de seu repertório que encantam seus ouvintes em minha opinião são a romântica Diz paixão, a vaquejada Cavalo alado (que já foi regravada por Fagner) e outra que nem tenho certeza se seu nome é este mesmo: Casa abandonada (mais conhecida pelo refrão saudades do meu amor). Portanto, temos aqui um excelente e autêntico cantor das raízes nordestinas e quem quiser saber mais é só conferir onde ele se apresenta durante todo este mês!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Passei horas no espelho, me arrumando o dia inteiro...

Ano passado durante essa época citei vários artistas nordestinos que são sucessos por aqui e, claro, alguns alcançam projeção nacional e até internacional. Continuando com essa ideia, vamos observar um pouco sobre Alcymar Monteiro dos Santos. Natural de Aurora no Ceará, estudou música em Conservatório de Fortaleza, mas foi no Recife que conseguiu projeção como cantor e compositor.

E sua carreira como compositor e intérprete se faz presente há mais de trinta anos, sendo impossível não ser citado em nomes de grande prestígio do forró. Já foi gravado por artistas como Luiz Gonzaga, Fagner, Zé Ramalho, Elba Ramalho e Dominguinhos. Além desse ritmo, vez por outra, abraça outros projetos como frevo e músicas de vaquejadas.

Alguns de seus sucessos são Cavaleiro alado, Ela nem olhou pra mim, Diz paixão, Festa da vaquejada, Lindo lago do amor, Rosa dos ventos, Na fazenda de vovô, Separação, Tarde demais, entre outras. Alcymar sempre se apresenta de branco e é com a mesma paz que tenta transmitir que suas canções ecoam pelos quatros cantos do nordeste do Brasil!

Um forte abraço a todos!