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segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Os Intérpretes do Brasil - 61

Durante a pandemia, vários artistas mergulharam no universo das lives, onde usavam suas redes sociais para tocarem e se comunicarem com seus fãs. Alguns permaneceram nessa prática, mesmo depois da volta dos shows. E entre eles, destaco Luiz Caldas que até hoje posta todos os dias alguma boa canção dos mais variados estilos da música brasileira e internacional.

Quem conheceu Luiz da década de 80, acostumado com seu axé e sua alegria musical, talvez não imaginasse que guarda em si um excelente intérprete e um grande violonista. Basta seguir por seu instagram ou facebook, por exemplo e se encantar com cada canção que apresenta, acompanhado por seu violão e um texto falando um pouco sobre a canção abordada.

Por isso, fiz questão de destacá-lo nesta série, onde comentamos sobre os grandes intérpretes desse país. Tenho certeza que, se estivéssemos na época em que se lançavam os CDs, com certeza teríamos bons trabalhos de intérprete do Luiz, cantando seus ídolos, tanto nacionais, quanto internacionais, não deixando a desejar em nenhuma interpretação dada a uma excelente canção!

Um forte abraço a todos!

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Os Intérpretes do Brasil - 60

Nesta série onde destacamos grandes intérpretes deste país, vamos abordar o alagoano mais amado desta terra. Pra começo de história, Djavan é, sem sombra de dúvidas, o melhor intérprete de si mesmo, pois gravar uma canção dele é um risco que poucos correm e obtém êxito. Gal, Bethânia, Roberto, Caetano, e outro punhado de grandes nomes já gravaram suas criações e, podemos dizer que fizeram melhor ou igual a ele. 

Mas, algumas coisas dele são só dele e ninguém ousa imaginar que alguém supere a gravação de Oceano ou Um amor puro, só pra citar algumas. Em sua carreira, ele também ousa pouco regravar colegas, tanto é que em sua discografia, encontramos algo de Tom Jobim, Paulinho da Viola, Chaplin, parcerias com Chico Buarque, Caetano Veloso. Apenas no CD Ária, ele se permitiu cantar coisas alheias às suas criações, voltando até a sua infância, coisas que ouvia sua mãe cantar, como já comentado anteriormente.

Então, pra destacar o intérprete, cito a canção Correnteza, de Tom Jobim, que entrou para a trilha da novela O rei do gado. De Gil, ele já gravou Palco e também Lamento sertanejo, ambas de forma genial. Com Paralamas, gravou a fantástica Uma brasileira, de Carlinhos Brown. Enfim, são muitas coisas legais que ele regravou e que poderia se permitir fazer mais isso, pois já mostrou que sabe lapidar bem lindas canções.

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 31 de julho de 2019

Os Intérpretes do Brasil - 59

Leonardo é um intérprete nato e isso desde a época da grande dupla que fazia com seu saudoso irmão. Esta série destaca três canções marcantes em sua voz, mas praticamente todo seu repertório é de composições de outros artistas. Não conheço com profundidade, mas sei que seus maiores sucessos não são assinados por ele.

Da época da dupla, não dá pra esquecer canções como Não aprendi dizer adeus, Desculpe mas eu vou chorar ou Talismã, por exemplo, que fizeram muito sucesso na sua voz. Então apenas por aí, poderíamos parar, mas tem a fase solo que também merece destaque, pois canções como Mano e Coração espinhado também são marcantes em sua voz.

Gostem ou não do estilo sertanejo que o Leonardo apresenta já há tantos anos, precisamos reconhecer que se trata de um dos maiores intérpretes deste país e que continua cantando grandes sucessos dos maiores compositores ou de alguns menos conhecidos, que alcançam notoriedade com seu trabalho.

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Os Intérpretes do Brasil - 58

Os grandes cantores sertanejos das últimas décadas são grandes intérpretes. Chitãozinho e Xororó compõem pouco, por isso são intérpretes natos. Basta dizer que Evidências, grande sucesso da dupla na década de 90 e revivido recentemente, é da autoria de José Augusto, que também é grande intérprete e compositor e reconhece que a dupla imortalizou  este clássico.

Nuvem de lágrima, Coração sertanejo, Fogão de lenha, Coração vazio e Majestade o sabiá são clássicos que todos associam a eles, assim como Fio de cabelo e No rancho fundo. Mas, eles também navegam com maestria pelo repertório alheio, como em Meu Senhor, versão de My Sweet Lord, de George Harrison, que ficou maravilhoso em sua voz, a meu ver. Caminhoneiro, do Roberto, também ficou muito bom na voz dos irmãos sertanejos.

Também gosto muito de O Homem de Nazaré, do Antônio Marcos, resgatado pela dupla com bastante êxito. E há quem não curta este estilo de trabalho, mas existem aqueles que apreciam bastante toda elegância da dupla em entoar seus clássicos ou navegar pela obra alheia. Faço parte deste segundo grupo!

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Os Intérpretes do Brasil - 57

Zeca Baleiro, além de ser um grande compositor, dos melhores dos últimos 20 anos, é também um excelente intérprete. Haja vista que, vez por outra, somos surpreendidos com muitas dessas maravilhosas lapidações que ele produz. Recentemente, lançou um trabalho com algumas dessas interpretações. Só pra citar algumas, gosto muito da leitura que ele deu à canção Maresia, de Adriana Calcanhoto. Parece até (imagino que não) que ela fez essa música já há muito tempo pensando numa voz como a dele a gravando.

Tenho ouvido muito nos rádios a canção clássica do Jota Quest Só hoje que, na interpretação dele, ficou ainda mais viva, com mais sabor de vontade de cantar. Gosto muito também da leitura que ele deu a Ai que saudade d´ocê, que já foi sucesso nas vozes de Elba Ramalho e Fagner. Inclusive, a amizade com Fagner é tanta, pois já gravaram e compuseram juntos, que penso que ele poderia fazer um disco totalmente com sucessos deste cearense, assim como fez com Zé Ramalho.

Também seria um ótimo nome para regravar sucessos do Gonzaguinha ou do pai Gonzagão, o que dariam bons trabalhos, coisas que só são possíveis com intérpretes como ele que, parecem que trazem ouro na garganta, pronto para lapidar toda boa pérola da nossa música!

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 7 de março de 2018

Os Intérpretes do Brasil - 56

Julio não é brasileiro, mas podemos considerá-lo um grande intérprete e porque não relacioná-lo à nossa música, já que durante toda sua carreira também rendeu grandes homenagens a compositores brasileiros, passeando pela obra de Tom Jobim, Jorge Benjor, Martinho da Vila, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Gonzaga Jr., Carlos Lyra, Antônio Maria, Zezé di Camargo, entre outros.

O espanhol mais brasileiro de todos já gravou com artistas brasileiros e também sempre os reverencia em suas apresentações ao vivo e entrevistas, procurando estar sempre antenado ao que ocorre em nossas terras. E hoje, mesmo não desfrutando do sucesso de antes, possui um público fiel que sempre o acompanha em seus shows, quando passa por aqui.

Atualmente mais intérprete que compositor, difícil destacar apenas três canções de suas grandiosas interpretações. Coração apaixonado, por exemplo, é a canção dele mais nacional, a meu ver, pois foi feita especialmente para o Brasil e tornou-se uma das mais lindas tocadas aqui. Pelo amor de uma mulher também entra nesse contexto como bela canção lançada aqui no Brasil, com bastante êxito. Em 92, gravou a versão do clássico Uno em português, com Sonho triste e em 2001 lançou um disco todo em português em homenagem ao Brasil e também com participação de brasileiros. E poderíamos citar outras canções e/ou gravações, afinal, nós brasileiros também aprendemos a apreciar sua carreira em toda a parte do mundo!

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Os Intérpretes do Brasil - 55

Wanderléa, a eterna rainha da Jovem Guarda, é intérprete por natureza, visto que em toda sua obra, não figurou até hoje com destaque no ramo da composição. Por isso, fica fácil comentá-la nesta série, quando destacamos grandes intérpretes dessa nossa música. Ao mesmo, tempo, com muitos sucessos, fica difícil destacar apenas três grandes interpretações.

Os clássicos Foi assim, Pare o casamento e Prova de fogo, por si só já resumiriam canções que até podemos ouvir outras pessoas cantando, mas que logo nos remeteríamos à Wandeca, por conta de sua marca registrada de gravações e muitas apresentações em shows.

Gosto muito também de Te amo, que José Augusto reviveu já no final dos anos 90 e destacaria ainda a canção Você vai ser o meu escândalo, que Roberto e Erasmo fizeram pra ela em 1969 e que, 40 anos depois, ela se superou ainda mais quando cantou essa canção no show Elas cantam Roberto, mostrando que um bom intérprete só se aprimora com o passar do tempo.

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Os Intérpretes do Brasil - 54

Daniel tem uma carreira bastante sólida, sobretudo como intérprete por excelência. E não poderia faltar nesta série onde destacamos algumas de suas lapidações. A primeira que destaco é Adoro amar você, o primeiro sucesso de sua carreira solo, que todos sabem ser da autoria do Peninha, mas que Daniel imortalizou para o Brasil.

Quando ainda estava em dupla com seu inesquecível parceiro João Paulo, também lançaram um grande sucesso, a versão Estou apaixonado, o maior sucesso da dupla e que sempre será associada à sua voz. Gosto muito também da canção Pra falar a verdade, menos conhecida de seu repertório e também lá de seu primeiro CD solo.

Mas, pra ficar apenas em três como são as regras dessa postagem é algo difícil, pois Daniel já cantou muito bem clássicos sertanejos como Romaria ou Saudade da minha terra, canções de Roberto ou de Julio como Do fundo do meu coração ou Viver a vida, ou outros sucessos de seu próprio repertório como Vai dar samba, Quando o coração se apaixona e tantos outros que justificam o grande intérprete que temos!

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Os Intérpretes do Brasil - 53

Gosto do Lenine como cantor, compositor, músico, pernambucano atuante no cenário musical nacional. E gosto do Lenine como intérprete, embora ouvi dizer que o próprio se considera bastante tímido ao interpretar algo dos outros. Talvez o zelo e a perfeição que imprime em seu trabalho não o deixe muito confortável em navegar por mares alheios.

Mas, penso que isso pode ser revisto, pois basta observar as poucas vezes que ousou gravar algo de outro compositor e constatar o sucesso nesse propósito. Como exemplo recente, podemos citar a regravação de Começaria tudo outra vez, de Gonzaga Jr. que, a meu ver, ficou definitivo em sua voz. E o que ele fez com A raposa e as uvas, de Reginaldo Rossi? Ficou mais leve, mais bonita de se cantar junto com ele.

Também considero definitiva a versão acústica de Na rua na chuva na fazenda que ele fez com o grupo Kid Abelha, no acústico MTV da banda. A tirar pelas interpretações de Vida de viajante e Qui nem jiló, ele bem que poderia pensar em ser o próximo artista a dedicar um disco inteiro ao rei do baião e essas e outras constatações só são possíveis quando estamos diante de grandes intérpretes como também é o caso do nosso "leão do norte".

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Os Intérpretes do Brasil - 52

E encerramos o mês de novembro com mais um grande nome nesta série. Hoje, com toques de sertanejo raiz, ritmo que representa tão bem nosso interior. E o grande nome deste ritmo é Sérgio Reis que, com o passar do tempo, tornou-se um grande intérprete neste assunto. Basta ouvir seu repertório, no decorrer de toda sua carreira para percebermos esta tona.

Tanto Boiadeiro errante, quanto O menino da porteira são clássicos associados à sua voz, do compositor Teddy Vieira. E, embora não goste muito da letra da segunda, não posso negar que, quando a escuto, a associo imediatamente à voz do Serjão, mesmo que se trate de alguma regravação, por outra voz.

Gosto também quando Sérgio empresta seu canto manso e suave para interpretar nomes que não são necessariamente associados ao ritmo sertanejo ao qual está habituado navegar. Nesse sentido, ele manda bem tanto em Todas as manhãs, de Roberto e Erasmo, quanto em O Cio da terra, de Chico e Milton. Mas, como também estamos tratando de um intérprete nato, é facilmente possível infringirmos as regras dessa postagem e citar mais que três grandes canções de seu repertório que constam como preferidas de alguém, afinal, o próprio Sérgio já cantou que panela velha...

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 2 de março de 2016

Os Intérpretes do Brasil - 51

Gilberto Gil entra nesta série, pois mesmo sendo o extraordinário compositor da música brasileira, encontramos em sua carreira espaço onde se destaca sua vertente de intérprete, o que o torna um dos melhores deste planeta já há muito tempo.

Regravado por tantos, Gil também gravou outros nomes, com muito êxito. Só de Luiz Gonzaga, de quem se considera fã e um de seus maiores discípulos, Gil já fez um disco inteiro e, neste universo, destaco Olha pro céu, que ficou muito linda em sua leitura, a ponto de carimbar sua marca em uma canção que, por si, já é um clássico na sua forma original e tradicional.

Exitoso em versões, alguém ainda diverge ao comentar sobre Não chores mais, versão de No woman no cry, de Bob Marley, que ficou tão Gil? Gosto também de Com que roupa, de Noel Rosa, que, a meu ver, ganhou versão definitiva na voz de nosso baiano. E o intérprete não para por aí, pois temos muitos outros exemplos, como o disco que fez todo em homenagem a João Gilberto, mais recentemente, o que explica um pouco o que é ser completo, musicalmente falando, como Gil é!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Os Intérpretes do Brasil - 50

Nesta série em que falamos sobre os intérpretes deste país e que chegamos a 50ª edição, não poderia deixar de falar do artista que considero o número um da história da música brasileira e que também considero um dos melhores intérpretes deste país: Roberto Carlos é daqueles que consegue dourar qualquer canção que canta. Sei que muitos atribuirão a isso, o fato de se tratar de um fã do rei, mas acredito que minhas considerações vão além da admiração que tenho por ele.

Roberto é o melhor intérprete de si mesmo, assim como Chico Buarque também é e já disse isso em outra postagem. Ninguém grava suas canções (e nisso entram composições suas ou não) melhor que ele. Pode acontecer de algum outro bom intérprete resgatar um sucesso antigo e, com uma nova roupagem, obter êxito, até porque interpretação não é algo absoluto. Mas, quando Roberto decide gravar algo de alguém, não tem pra ninguém.

E nós seus fãs sabemos tanto disso que sonhamos em vê-lo cantar as melhores canções da música brasileira que vão de Tom Jobim e Chico Buarque até Lenine e Marisa Monte. E algumas dessas aconteceram: Roberto cantando Por causa de você, de Tom e Dolores é pra mim algo divino. Tais interpretações de outros artistas acontecem mais nos duetos realizados em seus especiais. E foi o que aconteceu por exemplo com Que maravilha, de Toquinho e Jorge Benjor. Com o próprio Tom, ele cantou divinamente Estrada do sol, no especial de 1986. E vira e mexe, nos surpreende, como fez com Rosa morena, no especial de 2008. E eu ficaria aqui citando dez, vinte, cinquenta exemplos de grandes interpretações do maior cantor da música brasileira de todos os tempos!

Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Os Intérpretes do Brasil - 49

Elymar Santos é dos maiores intérpretes que este país possui e nada mais justo que citá-lo nesta série que homenageia aqueles que imortalizam os clássicos que ouvimos todos os dias. E isso se comprova ao nos depararmos com seu vasto repertório.

A primeira, a meu ver, que comprova isso é talvez seu maior sucesso Escancarando de vez, um belíssimo bolero que chama todo mundo a dançar e cantar junto com ele. Outra canção que emocionou bastante foi Guerreiros não morrem jamais, em homenagem ao saudoso Ayrton Senna, uma das poucas que compôs e cantou como ninguém!

E o que dizer de Poxa, Taras e manias e Dez a dez, enfim, seriam muitas as canções citadas aqui que justificariam o porquê de Elymar estar sempre entre os melhores deste país, quando o assunto é e será sempre a boa música!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Os Intérpretes do Brasil - 48

Que o grupo Roupa Nova arrebenta há muito tempo, isso ninguém duvida. Mas, talvez nem todos tenham percebido que eles formam uma das bandas que melhor interpreta certos clássicos nacionais, imprimindo a eles, sua marca de canção imortal, pois nem todos os seus sucessos são compostos por alguns de seus integrantes, ao contrário, grande parte são de outros grandes compositores.

É o caso por exemplo de Dona, que foi composta pela dupla Sá e Guarabyra. Ou então Whisky a go go, composto pela dupla Sullivan e Massadas. Anjo, outro megasucesso é composição de Dalto, Ronaldo Correa e Cláudio Rabello. Mas, todos nós associamos estas e tantas outras ao grupo que há anos nos emociona.

E pra não dizer que não navegam em outras praias, basta ouví-los cantar por exemplo O sal da terra, De volta ao começo, Nada será como antes e tantas outras para nos convencermos que a marca Roupa Nova é, sem sombra de dúvidas, o carimbo de qualidade e talento na música brasileira!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Os Intérpretes do Brasil - 47

Sandra de Sá não é uma das melhores apenas como intérprete, mas como musicista, compositora, voz e gingado, consegue fazer toda a diferença em nossa música. Como intérprete, emprestou todo seu talento, carimbando em grandes pérolas sua marca e imortalizando junto com elas inesquecíveis faixas na música brasileira.

É o caso, por exemplo de Retratos e canções, da dupla Sullivan & Massadas, verdadeiros fabricantes de hits, mas que aqui temos um clássico com a marca Sandra de Sá. O mesmo pode ser dito com a belíssima faixa Quem é você, versão de Nelson Motta, mas que outra vez, Sandra a imortalizou e a transformou em uma das mais emocionantes de seu repertório, a meu ver.

Olhos coloridos é do compositor Macau, mas me diga quem não lembra da Sandra quando houve já os acordes iniciais dessa belíssima batida? Enfim, são intérpretes como esta que fazem esta série a cada edição tornar-se mais necessária, embora surta como uma homenagem muito simples diante de tanto talento oferecido à música brasileira!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 2 de junho de 2015

Os Intérpretes do Brasil - 46

Mês de junho e como é comum em todo ano, dedico a maioria das postagens a artistas reginonais que, com sua cultura, bebem da fonte junina enriquecida por Luiz Gonzaga e o Nordeste se aquece em uma fogueira musical.

E nesta fogueira, onde a brasa é mantida por belíssimas notas musicais, não pode faltar artistas como Alcymar Monteiro que tem uma agenda de shows bastante apertada, pelo grande intérprete que se tornou, não apenas aqui no Nordeste, mas em todo Brasil.

E como é típico desta série, três canções de seu repertório que encantam seus ouvintes em minha opinião são a romântica Diz paixão, a vaquejada Cavalo alado (que já foi regravada por Fagner) e outra que nem tenho certeza se seu nome é este mesmo: Casa abandonada (mais conhecida pelo refrão saudades do meu amor). Portanto, temos aqui um excelente e autêntico cantor das raízes nordestinas e quem quiser saber mais é só conferir onde ele se apresenta durante todo este mês!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 5 de maio de 2015

Os Intérpretes do Brasil - 45

Não sou muito fã do repertório da Ivete do carnaval, mas admito que curto bastante quando ela lança mão de sua veia interpretativa, fruto da época em que cantava na noite. E, principalmente quando navega no universo romântico, pois sua voz alcança uma suavidade plena, a meu ver.

Intérprete por natureza, é impossível não atribuir à sua voz a canção Se eu não te amasse tanto assim, que imortalizou em 1999/2000. Outra belíssima interpretação, tema de novela, foi dada à canção Somente eu e você. Quando a chuva passar também é o máximo, assim como sua leitura para Eu nunca amei alguém como eu te amei, do Eduardo Lages.

Ivete está com um projeto com canções do Tim Maia e quem sabe não sai algo em CD ou DVD. Coisas de grandes intérpretes, nos quais nossa baianinha pode ser inclusa sem risco algum, pois talento para lapidar grandes canções, ela tem de sobra!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 7 de abril de 2015

Os Intérpretes do Brasil - 44

E hoje é aniversário do Adilson Ramos, um dos grandes cantores da música romântica deste país e achei mais que justo uma homenagem à sua arte, o inserindo nesta série onde destaco os intérpretes deste país, grupo de qual Adilson faz parte, pois além de ser um grande compositor, dá voz imortal a grandes canções que se tornam referências em seu repertório.

É o caso por exemplo da gravação de Perfídia, clássico hispânico que, a meu ver, encontrou a interpretação definitiva e completamente apaixonada em sua voz. Em outro estilo, mais agitado, digamos assim, reside um de seus principais clássicos, a belíssima Fim de festa que sempre agita o público de seus shows país afora.

Ainda no clima dos grandes boleros, sua versão de El reloj, com O relógio, também entrou na categoria definitiva, a meu ver. Sucessos mais recentes como Fala sério ou Vai anoitecer também podem entrar nesta série, bem como Só liguei porque te amo, versão de I just called to say i love you, de Stevie Wonder. Enfim, Adilson dispensa adjetivos para tantas canções maravilhosas presentes em seus CD´s e shows e todos torcemos que se repitam ainda por muitos anos, sempre com a mesma saúde e vitalidade deste grande artista!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 3 de março de 2015

Os Intérpretes do Brasil - 43

Lulu Santos é conhecido por seus grandes clássicos autorais. Por isso, muitos podem estranhar sua inclusão nesta série onde reverenciamos um intérprete que lapida obra de outro grande compositor. Mas, Lulu também não foge à regra e tem grandes canções que, de tão bem interpretadas, conseguem adquirir sua marca, mesmo sendo imortalizada por outro nome anteriormente.
 
Basta passar pelo recente CD onde interpreta os sucessos de Roberto e Erasmo em que, mesmo mexendo em clássicos tão intocáveis, conseguiu deixar sua marca em Como é grande o meu amor por você, por exemplo. Descobridor dos sete mares também ganhou seu carimbo, embora antes tenha recebido a leitura de ninguém menos que Tim Maia.
 
A frenética Dancing days foi revivida com vigor nos anos 90 pelo Lulu. Na época, sem conhecer muito de canções, pensava que era dele. Enfim, temos aqui mais um nome que mostra que cada canção só é perfeita se dispuser de uma grande criatura que possa trabalhar de forma precisa em sua lapidação e isso, Lulu Santos sabe fazer bem!
 
Um forte abraço a todos!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Os Intérpretes do Brasil - 42

Jorge Aragão é muito conhecido por suas obras autorais, interpretadas e imortalizadas também por outros grandes nomes, sobretudo do samba nacional. Mas, Aragão também tem uma veia de intérprete, seja para suas criações, seja para clássicos de outros colegas e isso não é difícil de se perceber quando navegamos em suas gravações!

É o caso de Falsa consideração, onde carimbou uma belíssima interpretação, deixando sua marca e seu cavaquinho. Também fez um belíssimo registro de Espelhos d´água, aqui em parceria com o inesquecível Emílio Santiago. O encontro com o xará Jorge Vercilo rendeu uma belíssima interpretação, à sua maneira, para Encontro das águas!

Por essas e tantas que poderia citar, percebe-se que estamos diante de um grande compositor, grande sambista e um maravilhoso intérprete que caracteriza um músico completo de qual a arte de nosso país também deve se orgulhar!

Um forte abraço a todos!